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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O fim dos Animes?




Tudo começou no dia14:

Segundo informa o site Sankaku Complex, nesta semana, o Partido Democrático do Japão concordou em apoiar o banimento de animes, mangás e games, em Tóquio, providos de conteúdos que não sejam considerados “suscetíveis a interferir no desenvolvimento saudável dos jovens”. O projeto final impõe “um dever de não possuir material pornográfico infantil”, deixando mangás e animes eróticos proibidos (e excluindo principalmente materiais fotográficos). Dessa forma, a lei caracteriza-se como “anti-otaku”. Além disso, o projeto utiliza diversos termos vagos (como “etc”, ”entre outros”) no final de seus exemplos, fazendo com que a interpretação adotada seja aquela que for melhor para os censores. Da mesma forma, a menção ao “estupro e outros atos sexuais que violam as normas sociais” faz parecer inevitável a proibição de homossexualidade. Um órgão especial chamado “Amakudari” irá inspecionar mangás, animes e jogos, a fim de identificar os títulos “decentes” para serem vendidos regularmente nas lojas de Tóquio, e o restante será destinado ao público adulto. O efeito imediato será sentido em mangás ecchi, títulos bishoujo, yaois, bem como qualquer mangá seinen com temas especialmente maduros. Eles serão banidos das vendas – a maioria deverá ser cancelado, devido à falta de distribuição em revistas e canais adequados, talvez com alguns sendo ressuscitados com uma classificação para maiores de 18 anos. Provavelmente ocorrerá o fim de animes que não se adequarem às mudanças, mesmo que sejam exibidos tarde da noite em Tóquio (e por extensão, em toda parte). Há também algumas dúvidas a respeito da Comiket (o maior evento de quadrinhos do Japão) ser realizada sob as novas regras – se não, é provável que haja a mudança do evento para outra localidade. A lei deverá ser sancionada no dia 15, entrando em vigor em julho de 2011.

Depois no dia 16 de dezembro a assembléia aprova essa lei:

A Assembleia Metropolitana de Tóquio realizada nesta última quarta-feira, aprovou a revisão da emenda que institui o banimento de todo e qualquer material (animes, mangás e jogos) que violem o desenvolvimento saudável da juventude. Era esperado que isso acontecesse, já que o Partido Democrático do Japão havia concordado em apoiar o projeto, como informado no dia 14. Até a nova lei não entrar em vigor, vale o decreto atual, que já proíbe a venda e locação de materiais com conteúdo sexual estimulante, crueldade incentivadora, e/ou comportamentos criminosos para menores de 18 anos. Com a Lei 156, será requerido que indústrias também regulem mangás, animes e outras imagens (exceto para fotografias na vida real), removendo certos “exageros” de atos sexuais ou pseudo-sexual. A assembléia também aprovou uma resolução não vinculativa suplementar pedindo recentes publicações com conteúdo “nocivo” a serem cuidadosamente regulamentadas, com os méritos do trabalho artístico, sociais e outros critérios. As cláusulas de auto-regulação vão entrar em efeito a partir do dia 1º de abril, e as restrições à venda e locação serão efetivadas em 1º de julho de 2011.

Depois mais notícias no dia 18, com um governador filho de uma bela mãe dando seu depoimento:

O governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, falou sobre a nova regulamentação de animes e mangás promulgada nesta última semana, a qual ficou conhecida por lei “anti-lolicon”. O político fez alguns comentários considerados desagradáveis por parte de alguns otakus, aumentando ainda mais a polêmica que originou-se a partir desta nova medida. Quando questionado sobre seu apoio ao projeto de lei, Ishihara declarou: “Eu não estou dizendo que as pessoas não podem desenhar essas coisas. Eu somente aprovei esta lei porque era sobre não expor estas coisas para crianças. Está claro que existem pervertidos neste mundo. Pessoas tristes com o DNA deformado. Se a pessoa que possui esse gosto quiser ler ou desenhar este tipo de coisa e ficar excitado com isso, está certo por mim, realmente. Contudo, eu não acho que as sociedades orientais iriam tolerar isso por muito tempo. O Japão tornou-se muito desinibido. Mas vocês sabem, esta coisa é anormal, não é?” Mais tarde na entrevista, o governador menciona ainda que eles não querem que crianças sejam capazes de entrar em contato com mangás que apresentam relações sexuais envolvendo crianças de colegiais. Sendo assim, entra aí a Lei 156, que irá regulamentar todo e qualquer anime, mangá e outras imagens, que exibem atos sexuais exagerados e/ou situações pertubadoras de ordem social, como o estupro.

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fonte: Anmtv
Hunter Project

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